quinta-feira, 18 de junho de 2009

Desvendando os segredos do texto

Ingedore G. Villaça Koch - Capítulo I - Concepções de língua, Sujeito, Texto e sentido

Analisando a exposição feita no primeiro capítulo do livro, apareceu-me um questionamento: o que realmente eu e vários dos meus colegas professores sabemos sobre o tema desse capítulo. Ensinar leitura e produção textual sem entender os meandros do texto é complicado. A autora especifica bem as concepções de língua e sujeito, esclarece o entrelaçamento que existe no uso da línguagem com o tipo de sujeito. O texto não pode ser visto como algo estático, mas como uma atividade lingu´sistica, cognitiva e social, um construto, pois o sentido que o mesmo tem advém da interlocução entre os sujeitos e Koch cita Dascal(1192) que usa a metáfora do iceberg para explicar asvárias camadas que um texto tem e que somente com estudo pode-se identificar.

ATALIBA, O VAQUEIRO

ATALIBA, O VAQUEIRO
Francisco gil Castelo Branco - Romantismo Piauiense(1866-1917)

As manifestações do Romantismo de autores do Piauí não são muito diferentes das do autores já consagrados da literatura Brasileira. As influências são muito claras de Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Castro Alves e Tobias Barreto. A grande novidade fica por conta do Regionalismo de Francisco Gil Castelo Branco, considerado o precursor da literatura da seca do Nordeste, com o seu pequeno romance Ataliba, O Vaqueiro. Obra em prosa, foi publicada durante o ano de 1878, em forma de folhetim e, como tal , apresenta, características folhetinescas. Foi publicada no jornal Diário de Notícias Rio de Janeiro. Em 1880, por ocassião do tricentenário da morte de Caoes(10 de junho), e só veio a fazer sucesso cem anos depois. Segundo críticos da literatura Piauiense apresentam o pequeno romance como pioneiro quanto ao assunto da seca, pois a história tem como pano de fundo bem marcante a realidade da seca, os costumes dos setanejos, as ações do vaqueiro na fazenda, o movimento do gado, a sobrevivência dos retirantes, o msiticismo do sertanejo, todos esses aspectos envolvidos num romance bem delineado, onde a protagonista, Teresinha é descrita como uma beldade do sertão; Ataliba é vestido de herói pelo autor. O ultra-romantismo fica marcado no romance com a morte, ao mesmo tempo, das personagens centrais: Teresinha morre de uma febre(possivelmente de fome) e Ataliba morre abraçado ao cadáver de sua noiva, depois de ser picado por uma cascavel:"Depois, o vaqueiro fitou o caminho, esperando Cassange para lhe dizer adeus! __ mas a cegueira cobre-lhe a vista, e deitando sangue palos ouvidos, reconheceu que soava a sua hora final; abraçou Teresinha, colando seus lábios nos lábios de sua noiva e deu-lhe um beijo, amplo, eterno como o dos sepulcros!"(p.85,6ª edição)

domingo, 14 de junho de 2009

RELATO DAS OFICINAS REALIZADAS

As oficinas do Gestar II em Língua Portuguesa com a formadora Maria Irani Alves Rodrigues no estado doPiauí estão sendo realizadas em 02(dois) pólos: Demerval Lobão e Barro Duro, onde o primeiro recebe também os cursistas do município de Monsenhor gil e tem 15 cursistas, o segundo pólo recebe os cursistas de Passagem Franca e tem 06 cursistas.
O pólo de Demerval Lobão iniciou as atividades no dia 02(dois) de maio e já aconteceram 04(quatro) oficinas, nos dias 02/16/30 de maio e 13 de junho. Justificando que os encontros presenciais estão acontecendo nos sábados no turno da manhã por encontrar dificuldades em ajustar os horários dos professores duas cidades durante a semana, o mesmo ocorrendo com Barro Duro e Passagem Franca.
A primeira oficina nos dois municípios sede do programa foram de apresentação, no primeiro momento foi realizada a explanação sobre o Gestar II, características, aspectos técnicos e pedagógicos; no segundo momento deu-se início ao estudo do TP3. Foi utilizado o Guia Geral e o TP.
A segunda, terceira e quarta oficina do pólo de Demerval Lobão foram trabalhados os assuntos Gêneros e Tipos Textuais, utilizando a forma de aula expositiva, debates e produção de trabalhos realizados pelos cursistas. As transposições didáticas já estão acontecendo e segundo relatos dos professores a metodologia das atividades propostas no TP é surpreendente.
Percebe-se com estes relatos que o que falta nas aulas do cotidiano das escolas é a significação da aprendizagem compreendida pelo aluno, eles já até pedem que todas as aulas sejam no ritmo do Gestar.
No pólo de Barro Duro as oficinas iniciaram dia 23(vinte e três) de maio e a segunda ocorreu dia 04(quatro) de junho. O palnejamento segue as mesmas características das já realizadas no pólo de Demerval Lobão.
As difiduldades encontradas estão no apoio logístico e na resistência por parte dos professores curdistas em participar do curso e isso pode ser observado pela relação da frequência citada abaixo:
Pólo de Demerval Lobão:
02/05/2009 - 04(quatro) cursistas de Demerval Lobão e 0(zero) de Monsenhor gil;
16/05/2009 - 05(cinco) cursistas de Demerval Lobão e 04(quatro) de Monsenhor gil;
30/05/2009 - 08(oito) cursistas de Demerval lobão e 03(três) de Monsenhor Gil;
13/06/2009 - 03(três) cursistas de Demerval Lobão e 02(dois) de Monsenhor Gil.
Pólo de Barro duro:
23/05/2009 - 03(três) cursistas de Barro Duro e 0(zero) de Passagem Franca;
04/06/2009 - 03(três) cursistas de Barro Duro e 01(um) de Passagem Franca.
Com relação aos materiais utilizados só contamos até o momento nas escola com giz.

sábado, 13 de junho de 2009

MEMORIAL

Eu, Maria Irani Alves Rodrigues, lembro bem que foi pelo meu nome que consegui ler as primeiras palavras. Minha história como leitora iniciou quando ainda pequena assistia às aulas de leitura que minha recebia em casa, pois a mesma era analfabeta e desejava muito aprender a ler e pedia a uma amiga para ensinar-lhe. Eu viajava nas histórias que ouvia a professora dela lendo. Minha mãe me incentivava muito a gostar de estudar, oportunidade que ela não teve. Na minha infância no antigo primário estudei em uma escola rural, quase sem nenhum recurso, mas nunca me esqueci de um certo livro que encontrei numas caixas velhas no depósito da escola, bem grande, capa dura, cheio de figuras e que minha professora da 4ª série deixou eu levar para ler em casa. Era o livro da história da Cinderela, fiquei fascinada com a leitura. A minha adolescência passei entre Demerval Lobão e Teresina, e as escolas pelas quais estudei, inclusive a Escola Técnica(em 1985-6-7) não trabalhavam com leitura de paradidáticos literários.Só não perdi o gosto pela leitura porque eu e minhas colegas trocávamos revistas da Júlia, Bianca entre outras desse tipo de literatura. Pode não ser uma leitura das mais adequadas mas pelo menos não parei de ler. Ao chegar à Universidade percebi o quanto a leitura dos clássicos me faziam falta.Não conseguia fazer análises dos livros exigidos pelos professores que ministravam Literatura. Felizmente consegui reverter a situação e nunca deixei de gostar de ler, tanto que influenciem minhas filhas que são leitora assíduas.

BIOGRAFIA

Maria Irani Alves Rodrigues, nasceu em Teresina no dia 08 de março de 1969. Estudou até a 7ª série em Demerval Lobão, cidade em que mora atualmente.Em 1981, ela mudou-se com afamília para Teresina para prosseguir os estudos. Aluna do CEFET-PI, na época Escola Técnica Federal do Piauí, onde cursou o curso Técnico em Saneamento Básico, profissão que nunca atuou. Casou-se aos 18 anos e aos 21 já tinha três filhas, Emanuela, Juliana e Mariana. Aos 23 anos fez o curso do magistério, profissão que exece, professora. Em 1997 passou no primeiro concurso da rede pública municipal de Demerval Lobão . Em 1999 iniciou o curso de Licenciatura em Letras Português pela Universidade Estadual do Piauí. Dois anos depois fez pós-graduação em Metodologia do Ensino e Gestão Educacional. Atualmente é professora da rede municipal e estadual.Está em 2009 como formadora do GestarII Pi

segunda-feira, 1 de junho de 2009

TESTANDO O BLOG DA IRANI.

GENTE, FAZER BLOG É MUUUUUUUUUUUUUUUITO FÁCIL!
DEIXEM DE PREGUIÇA!


A CAROL ENSINOU A GENTE, AGORA NÃO TEM DESCULPA!!!